“... Vaidarbhi ... indagou ao seu guru: “Mestre, quantos são os fatores [poderes] deste
corpo e quantos deles se manifestam através do corpo? Qual deles é superior?”” [Prasna 2,
1].
“Pippalada respondeu: “Eles são: éter, ar, fogo, água, terra, fala, mente, olho e ouvido.
Todos estes, uma vez, manifestaram orgulhosamente seus poderes, dizendo: “Nós
mantemos unidos este corpo e o sustentamos””” [Prasna 2, 2].
“O Prana, a energia primordial que comanda todos eles, interferiu dizendo: “Não vos
enganeis. Apenas eu, ao me dividir cinco vezes, mantenho o corpo unido e o sustento””
[Prasna 2, 3].
“Os outros poderes do corpo, ouvindo o Prana falar, não acreditaram nas suas palavras. O
Prana, para justificar sua afirmação, fingiu que sairia do corpo. Mas, ao se levantar
aparentando sair, os poderes do corpo perceberam que se o Prana saísse, eles também
teriam que partir; porém, quando Prana sentou novamente os poderes retornaram aos seus
respectivos locais...” [Prasna 2, 4].
“Convencidos da verdade das palavras do Prana, os poderes do corpo disseram: “Prana
queima como o fogo, brilha como o sol, chove como as nuvens, sopra como o vento; como
Indra, governa os deuses”” [Prasna 2, 5].
“Satisfeitos com a importância vital do Prana, os órgãos dos sentidos disseram a ele: “Ó
Prana, vós sois Prajapati... Vós sois o princípio dinâmico verdadeiro por detrás dos órgãos
dos sentidos... Vós sois o Supremo Senhor. Nós somos aqueles que fazem sacrifícios para
vós... Vós sois nosso verdadeiro pai. Ó Prana, vós que habitais no ouvido, na fala, nos
olhos e penetrais as mentes, proporcionais alegrias para todos nós!. Ó nobre Senhor,
Prasna Upanishad: uma síntese-reprodução
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