5. FILOSOFIA DO SONHO
II
Os sonhos são devidos a impressões mentais (Vasanas) recebidas no estado de vigília. A consciência em um sonho depende do conhecimento prévio adquirido no estado de vigília.
Os sonhos têm o objetivo de animar ou entristecer e amedrontar o sonhador, de modo a recitá-lo por suas boas e más ações. Sua Adrishta fornece assim a causa eficiente dos sonhos.
Mesmo no estado de sonho, os instrumentos do eu não estão totalmente em repouso, porque as escrituras afirmam que, mesmo assim, ele está conectado ao Buddhi (intelecto). "Tendo se tornado um sonho, junto com Buddhi, ele passa além deste mundo."
Smriti também diz: "Quando os sentidos estão em repouso, a mente não está em repouso, é ocupada com os objetos, sabem que esse estado é um sonho".
As escrituras dizem que desejos etc. são modificações da mente (Bri, Up. I-v-3). Os desejos são observados nos sonhos. Portanto, o eu vagueia nos sonhos junto apenas com a mente.
A escritura ao descrever nossos feitos nos sonhos os qualifica com um 'por assim dizer'. “Como se regozijava com as mulheres, ou ria como se estivesse, ou via terríveis vistas” (Bri. Up. IV-iii-13). As pessoas comuns também descrevem os sonhos da mesma maneira. “Subi como se fosse o cume de uma montanha, vi uma árvore como se fosse”.
A criação dos sonhos é irreal. A realidade implica os fatores de tempo, espaço e causalidade. Além disso, a realidade não pode ser sublimada ou estultificada. A criação dos sonhos não possui essas características.
O sonho é chamado de 'Sandhya' ou o estado intermediário, porque fica a meio caminho entre o estado de vigília e sono profundo, entre o Jagrat e o Sushupti.
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Com Amor Janisleine Mara
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