158. Um Yogi de pleno direito não se sente tentado a testar seus poderes Yogicos? Esse teste é justificado?
Um Yogi de pleno direito nunca pode ter a ideia de testar a si mesmo ou a seus poderes. Se esse for o caso, ele não deve, de forma alguma, ser considerado completo ou bem-cozido. Somente os Sadhakas ou Yogis crus, os mal-expandidos e os semi-assados terão a inclinação de testar a si mesmos, ou seja, seu progresso, em virtude dos poderes que poderiam ter adquirido. Os poderes yoguicos não podem se manifestar em proporção à quantidade de progresso que se faz no Yoga, conforme as injunções estabelecidas nos Sastras do Yoga; e eles são certamente um prejuízo para seu progresso se até mesmo a menor atenção é dada a eles, seja para anunciar a si mesmo ou para testar a si mesmo. Todo dia, todo minuto, ou melhor, todo segundo, verá alguma experiência feliz ou outra, mesmo sem o desejo do aspirante de Yoga. À medida que essas experiências se manifestam espontaneamente, o aspirante deve permanecer indiferente e despreocupado e admirar a glória do Deus glorioso; e ele não deveria se importar em ter sequer um conhecimento das experiências. Só então, e depois sozinho, pode-se esperar que ele tenha crescimento progressivo. Um Yogi de pleno direito é aquele que alcançou a Auto-Realização através do Yoga e, portanto, nunca pode haver qualquer tentação nele de saber quem ele é ou até onde ele progrediu por força dos poderes adquiridos.
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Com Amor Janisleine Mara
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