Para o Hinduísmo,
todas as vidas têm a mesma importância e desempenham papéis fixos, mas em
conjunto. Se algum elo dessa cadeia é perdido, todo o equilíbrio ecológico será
perturbado. Todos os tipos de vida – insetos, pássaros e animais em geral –
contribuem para a manutenção do equilíbrio ecológico. No entanto, todos os
animais desempenham suas funções sem precisar refletir sobre o que estão
fazendo. Por isso, a contribuição da humanidade nessa cadeia deveria ser maior.
De acordo com a
tradição Vaishnava, a evolução da vida neste planeta é simbolizada por
encarnações divinas, começando por peixes, passando a anfíbios, animais
mamíferos até a encarnação em humanos. Isso conduz a uma reverência pela vida
animal, da qual teríamos evoluído.
O ambiente natural
também tem destaque nas antigas escrituras hindus. Florestas e bosques são
considerados sagrados. Assim como animais foram associados com deuses e deusas,
plantas e árvores também foram relacionadas ao panteão hindu. O Mahabharata,
texto sagrado monumental em tamanho e importância no hinduísmo, diz que, “mesmo
se houver apenas uma árvore cheia de flores e frutos em uma aldeia, esse lugar
se torna digno de adoração e respeito”.
Além dessa
reverência às árvores, os rios também são parte integrante da prática religiosa
hindu. Apesar da contaminação, a água do Ganges desempenha um papel importante
na vida ritual da Índia.
Um antigo ditado
hindu diz: “A Terra é nossa mãe e todos nós somos seus filhos. A Terra
alimenta, abriga e veste. Sem ela não nos é possível sobreviver. Se a
humanidade, como filha, não cuidar dela, ela diminuirá sua capacidade de cuidar
dos seres humanos”.
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