Os Guerreiros do Arco-íris
Era uma vez x crianças estrelas (x - tantas crianças quantas estiverem ouvindo) que desceram do céu e chegaram à Terra com uma missão: Descobrir o tesouro que morava no fim do arco-íris. Acontece que o arco-íris iniciava no mar, atravessava a floresta é só ia terminar atrás de uma montanha muito alta chamada Himalaia. Lá, contavam os adultos, moravam sábios e Deuses que poderiam dar às crianças, o maior presente do mundo! Então lá forma elas, atrás do arco-íris: Atravessaram terras, rios e mares, caminhando, remando, nadando, enfrentando chuvas, ventos e sóis. Descansaram no tronco das árvores, voaram nas asas dos pássaros e até aproveitaram para plantar sementes nos campos onde não havia flores! Elas também atravessaram uma floresta muito escura: Espreguiçaram-se com o gato e aprenderam com ele a serem flexíveis, enfrentaram o bravo leão e aprenderam com ele a serem corajosas...rastejaram com a serpente, pularam com o sapo; e quando precisaram descansar a cuca, imitaram a tartaruga. Depois de atravessada a floresta escura, as crianças olharam para o alto da montanha e pensaram em desistir, pois o fim do arco-íris parecia ainda distante. Então, apareceu um guerreiro firme e forte que ensinou as crianças a não desistirem de seus sonhos quando encontrarem dificuldades. E foi com a ajuda do guerreiro que elas decidiram continuar sua jornada. Foi neste momento que apareceu o grande pássaro dourado – Garuda – que ofereceu carona em suas asas gigantescas e juntos voaram até o topo da montanha. Chegando lá deram de cara com o Sol, e saudaram o grande astro protetor com o sopro Há... No alto dos Himalaias as crianças foram recebidas pelos três grandes Deuses da montanha: O Deus Brahma que as recebeu de braços abertos e ofereceu às crianças o dom da criação. O Deus Vishnu que prometeu conservá-las sempre fortes e alegres. E o Deus Shiva que dançou para elas e lhes entregou a o fogo da transformação: Aquela luz que brilha no coração de cada pessoa, animal, planta, pedra, no coração da floresta e de tudo que vive. Com esse fogo sagrado as crianças poderiam espalhar essa luz por todo o mundo. Então todas se deram as mãos, lá no topo da montanha, e cantaram a palavra mágica que acende esta luz em tudo que que se pode ver, tocar e amar: Namaste!
História de Karin M. Véras
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