quarta-feira, 31 de agosto de 2011

As doze posturas básicas do Sivananda Yoga


Shirshasana
Invertida sobre a cabeça

Considerado como o "Rei dos Asanas" os seus benefícios principais são proporcionar descanso ao coração e sistema circulatório; aumento do fluxo sanguíneo rico em nutrientes e oxigênio para o cérebro, coluna dorsal e sistema nervoso simpático; alívio da pressão lombar; melhoria da concentração e da autoconfiança.

Sarvangasana
Invertida sobre os ombros
O principal benefício é o de estimular e equilibrar o funcionamento da tireoide e paratiroide. Fortalece a garganta e região torácica, alonga a região cervical bem como os músculos dos ombros.


Halasana
O arado

Proporciona um excelente alongamento de toda a coluna aumentando a sua flexibilidade. Os músculos das costas, ombros e braços são fortalecidos, os órgãos internos massageados aliviando problemas de indigestão e constipação.

Matsyasana
O peixe 

Proporciona uma massagem natural dos ombros e pescoço; diminui a rigidez das regiões cervical, torácica e lombar; aumenta o suprimento de sangue aos nervos cervicais e dorsais, tonificando-os; favorece a respiração profunda que ajuda a aumentar a capacidade pulmonar.



Paschimothanasana
Flexão para a frente

Tonifica os órgãos digestivos melhorando a digestão; excelente para diabéticos na medida em que estimula a função do pâncreas; fortalece os músculos do jarrete (parte posterior do joelho); acalma a mente.

Bhujangasana
A cobra

Tonifica os músculos das costas, profundos e superficiais; ao receber um excelente alongamento posterior cada vértebra e seus ligamentos são trabalhados e a circulação sanguínea é estimulada; tonifica o útero e os ovários aliviando problemas menstruais e ginecológicos; a grande expansão provocada no tórax beneficia asmáticos e pessoa com problemas respiratórios.



Salabasana
O gafanhoto

Dá flexibilidade à zona cervical; trabalha toda a musculatura dorsal e abdominal; os órgãos internos especialmente pâncreas, fígado, rins e intestinos são estimulados; favorece a digestão aliviando transtornos gástricos; desenvolve a caixa torácica e melhora a respiração.
Dhanurasana

O arco 
Flexibiliza a coluna; expande a caixa torácica; os órgãos digestivos são massageados e revigorados contribuindo para a redução da obstipação e melhoria da digestão; ajuda a reduzir a gordura na zona abdominal.
Ardha Matsyendrasana

Meia torção 
Ao fazer pressão com uma coxa contra o abdômen, está a massagear os seus orgãos internos e a promover o respectivo funcionamento e saúde.
Kakasana
O corvo

Fortalece braços, pulsos e ombros; ajuda a aumentar o poder de concentração; promove o equilíbrio físico e mental.
Padahastasana

A cegonha
Provoca um alongamento intenso nos tendões das pernas e na zona lombar. Traz sangue novo ao cérebro e dá uma sensação refrescante de bem estar.
Trikonasana

O triângulo
Alonga a coluna; aumenta a irrigação sanguínea da cabeça; estimula órgãos abdominais; revigora todo o sistema nervoso. 
Não pratique sozinho, procure um professor! Agende uma aula experimental!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Shiva Nataraja




Shiva Nataraja (o Senhor da dança). Índia, Tamil Nadu, período Chola, 
século 11. Musée Guimet, em Paris.

Shiva é o Deus supremo (Mahadeva), o 

meditante (Shankara) e o benevolente, 

onde reside toda a alegria (Shambo ou 

Shambhu)

Nataraja Neste aspecto, Shiva aparece como o 

rei (raja) dos dançarinos (nata). Ele 

dança dentro de um círculo de fogo, símbolo

 da renovação e, através de sua dança, 

Nataraja cria, conserva e destrói o 

universo. Shiva Nataraja é a personificação

 da dança e das transformações, sua dança 

é um ritual de morte (ao 'velho', a uma 

persona) e renascimento: de um novo corpo, 

uma nova identidade, um novo ciclo. O 

calor no corpo queimando velhos 

padrões psíquicos, antigos modos de ser, 

ver, e sentir. Ela representa o eterno 

movimento do universo que foi impulsionado 

pelo ritmo do tambor e da dança. Apesar de 

seus movimentos serem dinâmicos, como 

mostram seus cabelos esvoaçantes, Shiva 

Nataraja permanece com seus olhos 

parados, olhando internamente, em 

atitude meditativa. Ele não se envolve 

com a dança do universo, pois sabe que ela

 não é permanente. Como um yogue, ele se 

fixa em sua própria natureza, seu ser 

interior, que é perene. Em uma das mãos,

 ele segura o Damaru, o tambor em 

forma de ampulheta com o qual marca o 

ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, 

traz uma chama, símbolo da transformação 

e da destruição de tudo que é ilusório.

 As outras duas mãos encontram-se em 

gestos específicos. À direita, cuja palma 

está à mostra, representa um gesto de

 proteção e bênçãos (abhaya mudrā). A 

esquerda representa a tromba de um 

elefante, aquele que destrói os 

obstáculos. Nataraja pisa com seu pé 

direito sobre as costas de um anão. 

Ele é o demônio da ignorância 

interior, a ignorância que nos impede

 de perceber nosso verdadeiro eu. O 

pedestal

 da estátua é uma flor de lótus, símbolo

 do mundo manifestado. A imagem toda nos 

diz: "Vá além do mundo das aparências, 

vença a ignorância interior e torne-se 

Shiva, o meditador, aquele que enxerga a 

verdade através do olho que tudo vê (

terceiro olho, Ājna Chakra)."

Āsana: Shiva Nataraja (A dança do Senhor 
Shiva)
Instrução: 
1 Fique com os pés juntos e os braços ao 
lado do corpo. 
2 Inspire e dobre a perna esquerda para 
trás segurando o pé esquerdo com a mão 
esquerda ao mesmo tempo, estendendo o 
braço direito para fora a frente. Faça
 Chin mudrā com a mão.
3 Continue levantando o braço direito 
para
 cima num ângulo de 45 graus do chão 
enquanto levanta a perna esquerda, o mais 
alto possível com o braço esquerdo. 
4 Mantenha a postura ao respirar 
suavemente pelas narinas. Manter a olhar 
fixo
 um pouco acima do horizonte.
Concentração: Ājna Chakra
Comentários: Execute o Nataraja 
graciosamente, como se dança, mas 
firmemente
 com a atenção focada, pois sua dança 
simboliza a energia cósmica em suas 
"cinco ações": A criação, 
manutenção e destruição ou reabsorção do 
mundo, a 
ocultação de ser autêntico, e a graça 
salvífica.
Durações / Repetições:
Pratica o tempo que for 
confortável, alternadamente da perna 
direita para a esquerda.
Benefícios: Essa postura contribui para 
reforçar o seu sentido de equilibrio
 e concentração. O arco formado pela 
perna de trás que esticou suavemente 
alinha as vértebras da coluna, 
restaura a flexibilidade e alivia a 
tensão causada pela má postura. Tonifica
 os músculos dos quadris e pernas, bem
 como estimula os músculos do peito. 
Nataraja fornece ótimo alongamento dos 
ombros, tórax, coxa, virilha e no abdômen. 
Ele fortalece as pernas e os tornozelos.
 Além disso, melhora o equilibrio 
e a estabilidade, constrói interior e 
exterior. Ele inculca um levante 
psicológico e abre o coração. Assim 
trabalha a mente, corpo e alma.
Tandava a Dança de Shiva
Se bem feito, o Shiva Nataraja pode 
introjetar a egrégora de Shiva no 
inconsciente do yogue, tornando-o uno 
com o criador do Yoga. Ao nos relacionarmos
 com o Absoluto, o fazemos através de 
uma relação com uma imagem especifica 
(murta)
 ou então de maneira amorfa (amurta).
Shiva,
 por exemplo, é invocado de diferentes
 maneiras. Cada forma tenta sobressaltar
 os diferentes aspectos do Absoluto. 
A forma
 de Shiva Nataraja, com sua dança 
(tandava), é uma forma que mostra a 
felicidade na criação. A causa da 
criação é Ananda. Brahman é Ananda.
Esta dança representa a pura felicidade.
 Ninguém poderia dançar triste ou 
irritado. Tandava representa o aspecto
 da plenitude de Paramesvara.Nesta dança 
ele é representado com uma perna no ar.
 Isso implica que ele está ao mesmo tempo
 dentro e fora da criação. Se ele estivesse
 com os dois pés na terra ele seria um 
jiva (aquele que nasceu). Se ambas as 
pernas estivessem no ar, não haveria 
criação. Ele representa o mundo e também
 aquilo que está fora dele. Ele sustenta
 tudo e ao mesmo tempo está distante de tudo.
Shiva Nataraja
Existem muitas versões a respeito da 
história de Shiva Nataraja, em uma 
dessas versões encontrada nos Puranas, é 
dito 
que os rishis questionaram a relevância de
 Deus argumentando que desde que o Karma
 era tudo, apenas a ação tinha importância.
 Para remover a ignorância, Shiva tomou a 
forma de Sundaramoorthy e veio até a 
vila. Encantadas, todas as mulheres o 
seguiram. Os rishis, enfurecidos por terem
 sido enganados e tomados como tolos 
conduziram, então, uma cerimônia védica 
para destruir Shiva. Primeiro, do fogo 
veio o demônio Muyalagan e a dança cósmica 
teve início. Muyalagan foi preso sob o 
pé de Shiva e as cobras que vieram do 
fogo se tornaram a guirlanda de Shiva. 
Um veado de grandes chifres se tornou 
pequenino e foi seguro em uma das mãos.
 A pele de um tigre foi retirada e usada 
como sua própria roupa enrolada na 
cintura enquanto o fogo foi capturado em 
outra mão. O som do mantra se tornou 
suas tornozeleiras e então a forma de 
Shiva Nataraja se manifestou.
A visão da estátua de Shiva Nataraja 
provoca um estado de grande paz interior. 
Por trás da construção de uma Murti há todo
 um processo de estudo já que ela deve 
ser construída baseada em um diagrama
 de triângulos. Cada parte do corpo de 
Shiva
 tem a necessidade de estar em perfeita 
conexão pois cada uma tem seu significado.
 O ritual da cena, o ritual nas praticas
 de yoga, transmutam o bailarino e o 
praticante respectivamente. Há um nível 
de concentração que permite ao 
bailarino assistir a execução do 
movimento, e executá-lo, sendo 
simultaneamente
 o 'fazedor' e aquele que assiste ao 
que é feito. A conquista de um 'estar
 presente', observando o próprio 
estado de presença, de um 'fazer 
'simultâneo a um 'observar' do que está 
sendo feito, é uma das etapas no caminho
 da integração A libertação que o Yoga 
visa,
 é, no entanto, uma libertação num âmbito 
total, existencial, espiritual. E
 esta liberdade, o trilhar do caminho em 
direção a ela, instrumentará o bailarino e
 sua dança, da possibilidade de 
transmutar a vida na arte, fazer morrer
 e viver num ritual de transformação 
e doação infinitos.Bia Gaspar
Meditação de Shiva
No hinduísmo, tada a ação afeta o autor. 
O que fazemos só para o próprio 
bem-estar acrescenta nova camada ao 
ego que, cada vez mais espesso, nos afasta 
de Deus, enquanto cada ação 
desinteressada diminui a 
autoconcentração e dilui as barreiras 
que nos separam do divino.
A meditação de Shiva busca remover essas 
camadas por meio da repetição do mantra
 OM Namah Shivaya (Saudações, que os 
elementos desse universo se 
manifestem plenamente em mim). 
Invoca-se continuamente Shiva até 
sentir sua presença.

Virabhadrāsana



O Caminho do Guerreiro Pacífico

Transporta-nos para um entendimento maior de como devemos abraçar e gerir os desafios que se vão interpondo na nossa vida, findando e iniciando ciclos. Com a ternura do que é Sábio,somos conduzidos a interiorizar, no mais recôndito da nossa essência, que neles, ciclos, não são os resultados (possíveis e ou transitórios)das nossas ações que contam, mas sim o que vivenciamos durante a diversidade de trajetos. Assim, possamos compreender o sentido da Vida:
- Tornarmos posse (experimentarmos) da consciência de estarmos sempre a ser Existência com Consciência na Felicidade a cada  nanossegundo, independentemente do que quer que façamos ou de onde estivermos.
A realidade surge-nos, desta forma, brilhante, equacionando-se conceitos como tempo e espaço, passado e futuro, o eterno agora – o presente- ao invés de ela estar sempre no passado ou no futuro. Para além de outras mensagens ligadas a 
forma comumente aceita (Newtoniana)de reconhecer ou ver o mundo na perspectiva circunscrita de uma mente assumidamente cartesiana, ou ainda,
o que é pior, anestesiada (insuspeitadamente condicionada pela geografia da história) por qualquer herança cultural que a mantém refém.
Vamos a um pouquinho de mitologia hindu antes de entramos na postura propriamente dita!
Virabhadra é o nome de um guerreiro 
e o Āsana que leva o seu nome, obviamente
 é em sua homenagem. Virabhadra,
também conhecido como Veerabhadra Swami,
 é um dos Ganas Shiva. 
Virabhadra 
também é venerado como um deus hindu independente 
em alguns 
templos e nos 
cultos.
Virabhadra foi criado por Shiva, num momento em que este estava muito furioso,pois o seu sogro, que não gostava nada dele, estava dando uma festa e não o tinha convidado porem sua filha, e 
esposa de Shiva, Sati, teve que ir à festa, mesmo a contra gosto, antes não tivesse ido, pois chegando lá, sentiu-se tão triste e tão humilhada por seu marido não estar presente que se atirou ao fogo. Sati preferia morrer a ficar sem o esposo ao seu lado.
Shiva ficou possesso quando soube do ocorrido! (Agora pense você o que deve ser Shiva possesso!).
Dos fios dos seus cabelos criou Virabhadra, (assim Virabhadra é a manifestação da ira de Shiva ou a forma humana, dado a sua fúria inigualável.) com a intenção de destruir a tudo e a todos naquela festa. Era a vingança de Shiva pela morte de Sati. Virabhadra era um poderoso guerreiro que tinha como armas um arco, um machado de guerra, um escudo, uma clava e um tridente.
Antigamente, os demônios costumavam hostilizar os deuses e os sábios; por isso, Virabhadra usou seu poder para defendê-los.
Certa vez, uma serpente-demônio engoliu muitos deuses. Virabhadra massacrou a serpente e salvou os deuses. De outra vez, muitos grandes sábios foram queimados por um fogo violento Virabhadra engoliu o fogo e usou de seus poderes mágicos pra trazer os sábios de volta a vida.
Em uma terceira ocasião, um grande demônio engoliu muitos deuses e sábios. Após uma terrível batalha, Virabhadra derrotou o demônio e mais uma vez salvou os deuses. Encantado com sua coragem e nobreza, o deus Shiva concedeu um pedido. Um dia você poderá tornar-se um planeta no céu chamado Mangla (Marte). “Muitas pessoas o adorarão.” Então, a partir desse dia, muitas pessoas na Índia passaram a adorar o planeta Marte.
Um templo dedicado a ele está situado na 
cidade de Veerbhadra, 
perto de Rishikesh. Virabhadra é destaque hoje cultuado
 no 
sul da Índia. A maioria dos templos do
 deus Shiva vai ter uma estátua de 
Virabhadra. 
Ele é um dos Pancha 
primário acharyas (guru) para 
Lingayats principalmente de Tâmil Nadu
 e Karnataka.
Execução:
Variações:
Há várias formas para essa postura como equilíbrio ou não. Essa postura é geralmente chamada de postura do guerreiro. Como postura de equilíbrio, as variações ficam por conta da posição dos braços, que podem ser abertos no prolongamento dos ombros, para trás, etc.
Na tradição de Krishnamacharya, há inúmeros vinyasas para essa postura.
Por exemplo, Iyengar lista ao menos 3 tipos de Virabhadrāsana, e os classifica como tipo I: ambos os pés no chão, os braços para o alto, pernas afastadas, sendo que a da frente fica flexionada. 
No tipo II, os braços abertos ficam alinhados com as pernas, a pélvis fica aberta, as pernas afastadas e um dos joelhos flexionados. O tipo III é a versão do equilíbrio.
Nessa postura o ponto de concentração fica no chão ou à frente. O corpo todo, com exceção da perna de apoio, fica paralelo ao solo, isso requer maior concentração.
Virabhadrāsana I
(postura do guerreiro I)
Afaste as pernas mais ou menos cinco palmos de distancia, gire o pé direito para fora e alinhe seu quadril com a parede a sua frente; o calcanhar esquerdo pode ficar fora do chão. Inspire, eleve os dois braços e girando as mãos para trás, com o objetivo de levar o osso externo na direção do céu, abrindo mais o coração. Expire, flexione a perna direita e veja se o ísquio direito está na mesma altura do joelho direito. Leve o baixo abdome para dentro e para cima. Mantenha a perna flexionada em um ângulo de 90 graus. Olhe para cima e respire profundamente 10 vezes. Troque o lado.
Virabhadrāsana II
 (postura do guerreiro II) 
Afaste as pernas mais ou menos cinco palmos 
de distância, girando o pé direito para fora e alinhando o calcanhar direito com o meio do arco do pé esquerdo, flexione a perna direita mantendo o joelho em 90 graus, coxa direita paralela ao chão. Mantemos o olhar para a mão do mesmo lado da perna flexionada (a da frente). Experimente olhar para a mão da perna estendida (a de trás). Você naturalmente levará mais atenção para o outro lado do corpo, o que favorece a distribuição do peso entre os dois lados e o alinhamento vertical do tronco que, no geral, tende a se direcionar para a perna flexionada.
Dicas:
Balanceamento de seu corpo em um bom caminho é um dos aspectos mais importantes da Virabhadrāsana. Não se esforçar em demasia, gradualmente executar os passos e  concluir um movimento antes de mudar para o outro.
Não inclinar o corpo em ângulos incomuns ao fazer o Virabhadrāsana. Mantenha a respiração sob controle e inspirar e expirar gradualmente.
Benefícios: Modela e reforça os músculos da perna; alivia câimbras das panturrilhas e dos músculos da coxa. Dá elasticidade as pernas e a musculatura das costas, além de tonificar os órgãos abdominais. Mantém o praticante alerta diminuindo a necessidade do sono. As posturas de pé como esta dão energia e resistência para a prática dos Āsanas e espantam a preguiça
Meditação
Pode-se ir além...
O caminho do guerreiro nos permite ir além da mente através da mente
O caminho do guerreiro nos permite ir além da mente através do corpo
O caminho do guerreiro nos permite ir alémda mente através do coração
Aqui vemos corpo, coração e mente. O caminho que a energia percorre pelo meio de nosso corpo passa pelo próprio corpo-sexo, corpo-coração, corpo-mente. Não há iluminação plena sem a energia sexual transmutada, sem um afeto desapegado e sem uma mente silenciosa. As duas pétalas do Ajna chakra formam uma síntese harmônica. Eis ai o famoso terceiro olho. Eis o casamento perfeito do masculino e do feminino na mente humana, razão e intuição.
Penso logo existo-razão-cérebro esquerdo.
Intuo logo sou-intuição-cérebro direito.
“Há em nós duas mentes cognitivas que  formam aquilo que somos: a força da vida autoconsciente do Universo”.
Perceber pura e simplesmente é um atributo da mente silenciosa. Nela não há apegos, nem definições. Ela não precisa provar nada para ninguém porque ela própria experimentou o conhecimento. Quando adentramos ao silêncio não há mais um eu a perceber o silêncio, nos  tornamos o próprio silêncio e ai divisamos a nós mesmos como um paradoxo autoconsciente, onde somos ao mesmo tempo vazio e plenitude.
É preciso entrega e decisão, ficar encastelando em nosso racionalismo defensivo é apenas a nossa vaidade encobrindo o nosso enorme medo.
Fique em silêncio focando o Ajna Chakra.
Yoga Indaiatuba