quinta-feira, 30 de março de 2017

A Busca de Narada



"Como você tem sorte!" observou Vishnu, examinando afetuosamente o Sábio Narada. Naquele momento, ele acabava de retornar ao céu, depois de uma de suas peregrinações ocasionais à Terra.
"Não há dúvida que tenho sorte, meu Senhor, pois nunca parei de cantar seu nome!"
"Você tem sorte porque visita a Terra frequentemente e muitas vezes entra em contato com meus verdadeiros devotos - aquelas almas abençoadas", explicou Vishnu.
Narada refletiu por um momento sobre a observação. Entrar em contato com devotos, os bons e os abençoados, era isso uma grande dádiva?
Incapaz de refreiar sua dúvida por muito tempo, perguntou a Vishnu:
"Ó Senhor, tenho a certeza de que, realmente, entrar em contato com verdadeiros devotos é algo que proporciona uma grande alegria. Aguardo ansiosamente por essas experiências. Mesmo asim, sua observação me intriga. Pode isso ser tão importante ao ponto de alguém considerar-se felizardo por essa razão?"
 O Senhor sorriu:
"Narada, você gostaria de testar a veracidade de minha observação?" Narada ficou um pouco confuso com a sugestão, pois não havia dúvida de que nem um pingo de incerteza podia existir no que Vishnu havia dito. Ao mesmo tempo, irresistível era sua curiosidade; aqui estava, talvez, uma outra oportunidade para testemunhar um ato do mistério de Deus em ação!
"Sugiro, ó Narada", disse Vishnu, "que você se encaminhe para a floresta de Dandakaranya. Na parte oeste da floresta verde, encontra-se uma velha árvore Bania. Num ninho, em um de seus buracos, encontra-se um passarinho novo. De fato, ele saiu da casca há apenas uma hora. O pequenino pássaro deve ser capaz de lhe dizer o que você quer saber."
 Que ele pudesse esperar algum esclarecimento de um passarinho, surpreendeu Narada. Porém, imediatamente partiu para Dandakaranya. Sua surpresa logo foi substituída por uma sensação de curiosidade. Não descansou até achar a árvore Bania. Realmente, em um de seus buracos havia um ninho, no qual um passarinho novo estava começando a bater suas pequeninas asas. Mas ainda não tinha visto a luz do Sol ou a brisa.
 Narada tocou o pássaro afetuosamente. O pássaro olhou-o fixamente. Porém, antes que Narada tivesse tido tempo de fazer-lhe sua pergunta, ele caiu morto!
 Narada ficou chocado com esse acontecimento inesperado. Enterrou o pássaro ao pé da árvore e retornou ao céu.
 "Por que está tão sério, meu nobre devoto? Parece que você ainda não recebeu a resposta à sua pergunta!" observou Vishnu, quando Narada voltou à sua presença.
 "Ó Senhor, você sabe tudo! Estou de volta mais atônico do que nunca", disse Narada.
 "Nas redondezas da cidade de Ayodhya, às margens do rio Saryu, vive um pobre jardineiro. Sua vaca acaba de ter um bezerrinho. Vá e faça a pergunta ao bezerro", foi a ordem de Vishnu desta vez.

 Narada partiu para Ayodhya imediatamente. Não demorou achar-se em frente à cabana do jardineiro.
 "É verdade que sua vaca deu à luz um bezerro?" perguntou ao jardineiro.
 Encantado de ver o santo homem, o jardineiro recebeu-o calorosamente e levou-o ao terreiro atrás da casa.
 "Ó sábio, por favor, abençoe meu bezerrinho!" pediu o jardineiro.
 Narada bateu afetuosamente no lombo do bezerrinho. Ele fixou os olhos no rosto de Narada e caiu estatelado no chão. Narada retraiu-se com medo de que o destino que se abatera sobre o pássaro tivesse agora alcançado o bezerrinho também! Sua suspeita confirmou a verdade. O jardineiro examinou o bezerro com grande ansiedade e descobriu que ele estava morto. Olhou para o sábio com olhos espantados.
 Bem atordoado, Narada retirou-se apressadamente.
 "Ó Senhor, não esperava que você me causasse tanto transtorno, quando tudo que queria era saber o benefício de nossa associação com almas grandes e boas", disse Narada a Vishnu, sua voz traindo seus sentimentos magoados.

 "Tenha paciência, meu prudente sábio, está longe de mim causar-lhe qualquer embaraço. Na verdade, não estou fazendo outra coisa a não ser ajudá-lo a encontrar a resposta à sua pergunta." disse Vishnu com um sorriso de compaixão. Então acrescentou:

 "Um príncipe nasceu, filho do Rei da dinastia Chola. Estou certo de que se você encontrar o pequeno príncipe, ficará plenamente satisfeito."
 Narada não estava certo se iria seguir a mesma espécie de ordem outra vez. Porém Vishnu disse:
 "Não tenho dúvida de que fará como disse, pois você nunca procedeu de outra maneira!"
 Na verdade, fosse o resultado encantador ou humilhante, um verdadeiro devoto do Senhor nunca hesitaria em agir de acordo com a vontade do Senhor. Narada estava outra vez no seu espírito alegre. Não muito depois, ele foi visto entrando no palácio dos Cholas.
 Aconteceu que o rei o conhecia. Ele e sua corte deram as boas vindas ao sábio, com impressionantes demonstrações de reverência.
 "Ó sábio, visitas suas são bênçãos enviadas por Deus para mim. Hoje fui abençoado com um filho. Sua vinda torna o dia auspicioso. Por favor, abençoe o príncipe infante", disse o rei.
 Narada sentiu um estremecimento no coração.
 "Espero e oro para que o príncipe não siga o caminho do pássaro e do bezerro", disse para si mesmo. Porém, sua confiança no Senhor ajudou-o a vencer seus temores.
 "Ficaria feliz de abençoar o príncipe, mas gostaria de ficar sozinho com ele por um momento", disse Narada.
 "Como quiser, ó grande sábio", disse o rei.
 A rainha e suas servas retiraram-se do quarto onde o belo príncipe estava deitado. O príncipe virou-se para olhar o sábio. Um doce sorriso brincava em seus lábios.
 "Acredito que você possa satisfazer uma pergunta minha. Qual é o benefício de nossa associação com almas grandes e boas?" perguntou Narada à criança.
 "Ótimo! Eu sou o exemplo vivo deste benefício", respondeu o príncipe.
 "Não compreendo!" confessou Narada.
 "Nascido como um pássaro, por um momento entrei em contato com você, ó grande e boa alma! Meu espírito sofreu um impulso para cima e nasci como um bezerro. Aconteceu que entrei de novo em abençoado contato com você, ó grande e boa alma! Meu espírito obteve uma elevação. Abandonei minha forma bovina e aqui estou eu - reencarnado num ser humano, um príncipe! Eu me inclino diante de Ti, ó grande Narada!" explicou o príncipe, irradiando alegria.
Narada ficou emocionado. Abençoou o príncipe e partiu, cantando a glória do Senhor.


 Aulas às quinta- feria 16:30 às 17:30 horas.






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terça-feira, 28 de março de 2017

Salada de arroz com molho de limão

Ingredientes
Arroz
5 xícaras de arroz cozido
1 tomate médio, picado
1 pepino médio, picado
1 cenoura média, ralada
Molho de limão
2 colheres de sopa de suco de limão
3 colheres de sopa de azeite / óleo vegetal puro
2 colheres de chá de casca de limão
1 dente de alho grande, picado finamente
1/2 colher de chá de sal
1/2 colher de chá de páprica doce

Preparo

Prepare seus ingredientes. Estes são limão / suco de limão (2 colheres de sopa), casca de limão (2 colheres de chá), azeite (3 colheres de sopa), alho (1 dente grande, picado finamente), sal (1/2 colher de chá) e paprika doce ). Despeje todos os ingredientes, incluindo sal e pimentão em um frasco de medição e dar tudo um batedor rápido. E é isso! Sua salada de limão

Com os ingredientes principais prontos, ou seja, tomate picado (1 tomate médio), cenoura ralada (1 cenoura média), pepino em cubos (1 pepino médio) e arroz cozido (5 copos) em uma tigela. Adicione todos os ingredientes à tigela com arroz.
Dê tudo uma boa mistura e certifique-se que o arroz é uniformemente misturado. Adicione o molho de limão, novamente misture bem e deixe o molho vestir o arroz e os outros ingredientes. Sirva imediatamente.
Alimente-se bem e pratique Yoga.







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Salada de Tomate e Muçarela


Ingredientes

1 tomate médio, cortado em cubos
100g de queijo 
Muçarela, em cubos
1/4 de cebola roxa pequena, picada finamente
2-3 folhas frescas de manjericão, picadas
Preparo

Prepare seus ingredientes.
Coloque seus tomates e cebola roxa na tigela / prato.
Adicione o seu queijo 
Muçarela.
Misture suavemente com a colher de sopa. Decore com o manjericão.

Alimente-se bem e pratique Yoga.







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Dobi (Zimbabwe)



Ingredientes
1 cebola picada
tomates, 4-6 fresco, picado
1-2 dentes de alho picados
1-2 colheres de chá de ervas mistas, tais como salsa e tomilho 
¼-½ pimentão verde fresco
250 g de espinafre 
1 beterraba (Cozida)
acelga picada
1 colher de sopa de manteiga de amendoim (Receita: colocar no processador 2 xícaras de amendoim, 2 colheres (sopa) de açúcar e 1/2 colher (café) de sal, uma colher de óleo). Aí é só ter paciência.
óleo
sal e pimenta
Preparo
1 Fritar a cebola picada em fogo médio até dourar.
2 Adicione os tomates, alho, ervas; beterraba, acelga, Tempere a gosto. 
3 Agora coloque os espinafres e deixe ferver até ficar macio. Finalmente adicione manteiga de amendoim - você pode adicionar mais ou menos de acordo com sua preferência.



Alimente-se bem e pratique Yoga.







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Rodelas de batata frita (com cebola e tomate)


Ingredientes
2 kg de batatas
1 cebola grande
1 tomate grande
2 dentes de alho picados
Sal e pimenta para tempero

Preparo

Descasque as batatas (2 kg), colocando-as em uma tigela com água. Corte as cebolas (1 cebola grande), tomates (1 tomate grande) e batatas em rodelas. Seque as batatas e frite as batatas em lotes.
Coloque-as em uma tigela e tempere com sal e pimenta do reino branca. Aqueça um pouco de óleo na panela para fritar os anéis de cebola e tomate.
Retornar as batatas fritas para a panela. Imediatamente adicione o alho (2 dentes de alho picados) e anéis de cebola. Mexa e frite por cerca de um minuto e meio. Adicione os anéis de tomate, mexa e frite por mais um minuto e meio ou até que os tomates fiquem apenas cozidos.

Alimente-se bem e pratique Yoga.







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Salada de cenoura e maçã

Ingredientes
5 grandes cenouras
2 maçãs médias
1 laranja
1 limão
1 colher de chá de açúcar
1/4 xícara de passas
Preparo
Obtenha suas cenouras (5 grandes cenouras), maçãs (2 maçãs médias), laranja (1 laranja grande) e limão (1 limão grande) pronto. Lavar e ralar grosseiramente suas cenouras e maçãs e misture. Esprema o suco do limão e laranja, adicione o açúcar (1 colher de chá) e mexa. Adicione as passas
Mexa este o derramar o suco de limão e laranja na mistura de cenoura, maçã e passas . Refrigere até que seja necessário.

Alimente-se bem e pratique Yoga.







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terça-feira, 21 de março de 2017

Yatninha - yoga para crianças


Tudo Acontece Para o Melhor


Certo príncipe, depois da morte do pai, herdou o reino e uma grande fortuna em ouro. Isso ele gostou - gostou muito. O que ele não via com bons olhos era ter herdado também o velho ministro de seu pai.
Não que o ministro atrapalhasse as festas e prazeres do jovem rei, mas é que ele estava sempre tão sério quanto um velho gato; sua presença era o bastante para arrefecer o alegre espírito do rei e de seus companheiros.
Além disso, o ministro tinha o hábito de murmurar: "Tudo o que acontece, acontece para o melhor, se soubermos como aceitá-lo."
Isso irritava o rei. "Como é possível que um forte resfriado ou uma queda de cavalo possa ser bom, sem falar em o melhor?" perguntava ele a seus confidentes e dizia:
"O senso comum do ministro, através de longo uso, tornou-se tão embotado como sua cachola calva. Ou talvez ele tenha se tornado preguiçoso e, assim, inclinado a tomar tudo o que vem sem protestar, afirmando para si mesmo que tudo acontece para melhor!"
Mas o rei não podia permitir que seu principal dignitário permanecesse tão simplório. Algum estimulante devia ser infundido nele. Um pequeno passeio, um pouco de participação em algum evento excitante, seria bom para ele, pensou o rei.
Assim, um dia, pediu ao ministro que se juntasse a ele na caravana que iria caçar.
"Muito bem", disse o ministro, como sempre.
Parecia que não seria um dia auspicioso. Um cogumelo de nuvens escuras surgira no horizonte quando o grupo iniciou a jornada. O príncipe pensou que elas seriam varridas pelo vento. Mas justamente quando entravam na floresta, um forte vendaval partiu o galho de uma grande árvore que veio caindo, caindo, até desabar sobre o próprio rei. Felizmente ele escapou com apenas um pequeno corte na testa.
Não obstante, gritou de horror. E, ainda por cima, os guardas e os cortesãos fizeram tal alarido que centenas de chacais, perto de um arbusto, juntaram-se à agitação.
O ministro, no entanto, sorriu e consolou o rei dizendo:
"Não fique perturbado, meu senhor. O que acontece, acontece para o melhor!". E acrescentou: "Tudo o que tem que fazer é aceitar todas as coisas no espírito certo."
Nunca antes tinham estas palavras enfadonhas soado tão sinistras como então. O rei tremia de raiva e ordenou a seus homens para amarrar o ministro e jogá-lo dentro de um buraco e gritou alegremente:
 "O que acontece, acontece para o melhor, não é? Agora prove a sua própria teoria. Adeus!"
O rei e seus homens não tinham andado muito quando um temporal desabou, seguido de um pesado aguaceiro. Tudo ficou escuro. Ouviam-se terríveis estrondos de trovões e algumas árvores, abatidas por raios, caiam diante do grupo. Em pânico, os homens correram na confusão, deixando o rei sozinho.
 De repente, o rei foi cercado por uma gangue de bandidos. Nas profundezas da selva, a gangue tinha a sua deidade. Era costume de eles sacrificar um ser humano no altar da divindade, em certo dia do ano. E este dia tinha chegado.
 O rei tentou escapar, mas ele não era páreo para os marginais. Foi capturado e levado para o santuário. Estava para perder a vida, quando os bandidos observaram a ferida em sua testa. Desapontados, mandaram-no embora, pois os rituais exigiam que o homem a ser sacrificado não tivesse uma única ferida recente em seu corpo.
 Logo a chuva parou. O rei descobriu que estava no coração da floresta e tentou se orientar para achar o caminho. Quando seus homens finalmente o encontraram, estava atordoado e muito faminto; grande foi à alegria de todos.
 O rei, exausto, sentou-se numa rocha e mandou alguns de seus homens libertarem o ministro.
 Logo o velho surgiu calmo como sempre.
 O rei abraçou-o e, prorrompendo em lágrimas, disse:
 "Ó meu sábio ministro, agora compreendo a verdade de suas palavras. teria sido morto se não fosse à ferida na minha testa. Pode perdoar-me pelo desrespeito que tive por você?"
  "Esteja certo, meu nobre senhor, que o que quer que aconteça, acontece para o melhor. Eu vi os bandidos, mas eles não podiam me ver porque estava no buraco. Se tivessem me visto certamente teriam me levado e agora minha cabeça e tronco não estariam mais juntos."

Aulas às quinta- feria 16:30 às 17:30 horas.






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segunda-feira, 20 de março de 2017

Auto-Conhecimento

Adhyasa (Superposição)

"Adhyasa" significa a superposição dos atributos de uma coisa sobre outra coisa, como por exemplo, os atributos de prata são sobrepostos em madrepérolas.
Significa superposição no sentido de atribuição equivocada ou imputação a algo de natureza essencial ou atributos que não lhe pertencem. A serpente é sobreposta na corda. Este é Adhyasa. Kalpana, Bhranti, Adhyasa são sinônimos. Este mundo e corpo são sobrepostos ao Brahman ou Atman.
A relação entre o corpo e Atman não é uma de Samyoga ou Samavaya Sambandha. Não pode haver qualquer conexão real entre matéria e espírito (Prakriti e Purusha). A conexão é uma de Adhyasa Sambandha (superposição). É a noção errada na mente que conectou Atman com o corpo. Atman é sempre Asariri (sem corpo) ou Atanu.
Todas as diferenças são devido a Upadhis ou adjuntos limitantes. Como os adjuntos limitadores são ilusórios ou falsos, as diferenças causadas por eles também são falsas. Portanto, somente Brahman que é atemporal é o equilíbrio deixado para trás. Só ele existe nos três períodos do tempo.
Adhyasa é o caminho da mente para confundir uma coisa com a outra, a irreal com a real. Não é a causa da aparência deste mundo. É a causa de confundi-lo como o real. Nasce da ignorância. Você confunde o corpo com o Eu real. Você se identifica com o corpo. Você está ligado a ele. Você se apega a ele. Este é Deha Adhyasa. O conhecimento do Ser imortal destruirá o Adhyasa. Inicie a anti-corrente e sempre tente identificar-se com o Atman puro e omnipresente.
Este mundo é mera sobreposição ao Brahman (Adhyaropa). Apavada Yukti eliminará esta superposição. Apavada é o abandono da noção de que este universo não está realmente em Brahman como o da noção errada de prata em madrepérola ou água na miragem e o Ser firmemente convencido da realidade da causa e não dos efeitos . Não há efeito que seja distinto da causa. O pote não é separado e distinto do barro, o pano não é separado e distinto do fio, os ornamentos dourados não são separados e distintos do ouro. Mesmo assim, este universo não é distinto e separado de Brahman.
Essa é a Alma em que Jnana permanece. São de dois tipos, Jivatma (alma individual) e Paramatma (alma suprema). A Alma suprema é Deus, o onisciente. Ele é único e livre de alegria e tristeza. A alma individual habita em cada corpo. Ele é todo-penetrante e eterno.
Este corpo é o seu instrumento, mas não é você mesmo. Ser tímido é o maior pecado. Ser egoísta é o maior crime. Identificar-se com o corpo é o maior erro. Esquecer o próprio Atman é o maior erro.
Vou lhe contar uma pequena história. Apenas ouça com atenção. Havia uma vez um leão ainda bebê deixado por sua mãe, morrendo entre algumas ovelhas. Eles cuidaram do leão-bebê. O leão bebê cresceu em um leão grande e baliu 'Ba-a-a'. Um dia outro leão veio e ouviu o leão de ovelha balir junto com outras ovelhas. Ele ficou impressionado. Ele perguntou ao leão das ovelhas: "Irmão, o que há com você? Por que você está aqui em tal estado abjeto? "O leão das ovelhas respondeu:" Eu sou uma ovelha. Estou feliz aqui entre meus irmãos e irmãs. Você está debaixo de uma falsa ilusão. Ele levou o leão das ovelhas para o lado de um rio e mostrou-lhe o seu reflexo na água. Ele disse ao leão das ovelhas: “Olhe para o seu reflexo agora. Você é um leão. Eu sou um leão.”  "O leão das ovelhas olhou para o reflexo e então disse com alegria:" Que terrível erro eu cometi. Eu certamente sou leão. Eu não sou uma ovelha em tudo. " Ele fez um rugido terrível e foi junto com o novo leão.
Irmão, você também está balindo como o leão das ovelhas. Você esqueceu sua verdadeira natureza divina. Você está hipnotizado por Maya. Hipnotize-se e ruja OM OM OM e torne-se um leão de Vedanta. Tu és o Eu Imortal. Não se identifique com o corpo perecível. Identifique-se com o eterno e eterno Brahman e seja livre.
Assim como a testemunha de uma cadeira é diferente da cadeira e não é a cadeira, assim é a testemunha deste corpo. A natureza do testemunho é realidade, bem-aventurança e conhecimento. A cadeira e o corpo são insensíveis. Sabe, ó Ram, portanto, que não és o corpo; Você é a consciência testemunha ou Inteligência.
A aparência ou dualidade ou o mundo aparente de nomes e formas que é um obstáculo na obtenção do conhecimento do Atman deve ser dissolvido. Então só você pode conhecer a verdadeira natureza de Brahman. Isso não significa que os objetos animados ou inanimados devem ser destruídos. A noção de dualidade deve ser abandonada. Os nomes e as formas devem ser sublinhados e a essência escondida deve ser apreendida. Assim que a ignorância for destruída, o mundo inteiro de nomes e formas que tinham escondido Brahman de você se derreterá como as imagens de um sonho.
Assim como a água no vaso que é colocado no oceano torna-se uma com as águas do oceano quando o pote é quebrado, assim também quando o corpo de pote é quebrado pela meditação no Atman, a alma individual se torna idêntica ao Eu Supremo.
Atman é indivisível, infinito e penetrante. Ele é Sat-Chit-Ananda. O corpo é composto de muitas partes. É finito. É composto de carne. E, no entanto, homens ignorantes identificam os dois. Alguma ignorância pode ser pior do que isso?
Atman é sempre o sujeito testemunha. Nunca pode ser o objeto. O sujeito é o Ser universal cuja natureza é inteligência (Chit). O sujeito compreende o que é de natureza não-inteligente Jada, isto é, corpos com seus sentidos e objetos de sentidos.
Como descrever a glória e a grandeza de Brahman. Até mesmo os Vedas cantaram em louvor a Ele de acordo com sua capacidade limitada. Ninguém foi capaz de descobrir Seu princípio ou fim. Anda sem pés, agarra sem mãos, ouve sem ouvidos, vê sem olhos, sente sabores sem língua, cheiros sem nariz, sente sem pele, fala sem boca, porque é uma massa de consciência pura. Ele é todo-penetrante. Ele tem mãos, pés, cabeças, rostos em toda parte. Ele é uma entidade maravilhosa. Ele está além do alcance da mente e da fala.
Definir Brahman é negar Brahman. A única descrição adequada de Brahman é uma série de negativos. Essa é a razão pela qual o sábio Yajnavalkya declara no Brihadaranyaka Upanishad sobre Brahman como "Neti, Neti - não isto, não isto." Isto significa que o resíduo deixado depois de subtrair os nomes e formas é Brahman. .
Conheça a natureza de Brahman ou Atman como tal, atinja a liberdade ou a perfeição. Pense em si mesmo como sem corpo. Identifique-se com o Eu Supremo e desfrute da paz suprema e da bem-aventurança eterna de sua Alma todo-penetrante.
"Senhor, Brahman não tem forma. Como você pode dizer 'Brahmakara Vritti? "" Quero dizer, meu filho, Brahman não tem a forma que os objetos de maya têm. Sat-Chit-Ananda em si é Sua forma. Satyam, Jnanam, Anantam são Suas formas. "
Assim como você não pode separar as imagens da tela, as gravuras da pedra, assim também você não pode separar os nomes e formas do substrato, Adhishthana, Brahman.
Brincos, pulseiras, braceletes, colares são sobrepostos ao ouro. Da mesma forma, todas essas aparências, nomes e formas são sobrepostos a Brahman, o suporte ou base para tudo.
Atman é um e o mesmo em todos os seres. Parece diferente em pessoas diferentes por causa do Upadhi ou adjunto limitante, Antahkarana (mente). Akasa é único e o mesmo. Por causa de Upadhis de pote, de nuvem, de quarto, etc., é diferenciado como Ghata-Akasa (pote-éter), Megha-Akasa (éter de nuvem), Mat-Akasa (quarto-éter), etc. -pote é destruído, quando o pote é quebrado, o pote-éter torna-se idêntico com o éter universal. Quando o Upadhi-Antahkarana é aniquilado pelo Sadhana, o indivíduo torna-se idêntico à consciência que permeia tudo.
Um homem ignorante só diz que o Jiva e o Brahman não podem ser idênticos. Ele diz que o primeiro está sujeito à miséria e o último está acima de toda a miséria. Isso não é correto. Jiva sofre por causa de sua identificação com o corpo e a mente. Jiva experimenta as dores da existência mundana em razão de sua ignorância e conexão com a mente e o corpo. Quando a ignorância é destruída, por meio do conhecimento do Ser, quando a conexão com o corpo e a mente cessa, quando a mente é aniquilada por destruição de desejos, ânsias, pensamentos e egoísmo, o Jiva se torna idêntico ao Brahman, o Jiva encoberto desaparece. Ele atinge o Brahman encoberto.
A madrepérola não se coloca e desiste de sua verdadeira natureza, tornando-se objeto de conhecimento verdadeiro ou falso. O conhecedor, no entanto, gosta de ser algo diferente do que realmente é. 
Um homem ignorante, de mentalidade mundana, que se identifica com o corpo físico é um trabalhador não qualificado ou um carregador ferroviário que carrega este pacote de seu próprio corpo diariamente onde quer que ele se mova.
O homem, em essência, é uma alma. Ele é fundamentalmente um espírito. Ele colocou esse corpo para descobrir o Atman que está escondido nas câmaras de seu coração, para alcançar a felicidade eterna e servir a humanidade com Atma Bhava.
Por que choras, meu filho. Tu és a maior Verdade. Tu és a felicidade eterna. Tu és a entidade imutável. Você está além do alcance da mente e dos sentidos. Tu és infinito, indivisível e imortal. Tu és o Absoluto que perpassa por toda parte. Tu és ilimitado pelo tempo, ilimitado como o espaço. Tu não tens nascimento nem morte. O bem e o mal não podem te tocar.
Moksha é a liberdade de nascimentos e mortes. É a realização da bem-aventurança eterna. Não tem espaço nem tempo em si mesmo; Nem há nele qualquer estado, externo ou interno. Você é obrigado a atingir Moksha ou a emancipação final. Moksha é seu objetivo. Mate esse pequeno "eu" ou egoísmo através da indagação de "quem sou eu?" Você alcançará Moksha e brilhará como um Imperador deste mundo. Que você atinja Moksha neste mesmo nascimento.
Levará muito tempo para a destruição completa do Deha-Adhyasa (identificação com o corpo); E quando você estiver perfeitamente estabelecido em Brahman, ele desaparecerá completamente. Quanto mais o Brahma-Bhavana, mais o Deha-Adhyasa será diluído. Portanto, fortaleçam seu Brahma-Bhavana diariamente, através do Brahma-Chintana repetido, pelo pensamento constante de Brahman.






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